segunda-feira, 9 de março de 2015

Sem promotor e defensor publico, delegado cria sala de aula em delegacia de Eirunepé para socializar detentos

Presos recebendo aulas na Delegacia de Eirunepé
Por Caíque Varella
Infelizmente na cidade de Eirunepé, apesar de ter defensor público designado para exercer suas funções no município, a cidade esta sem o mesmo ha meses. Na mesma situação está com relação ao promotor de justiça, que apesar de ter Promotor Titular este não aparece desde dezembro na cidade.

O grande problema é que enquanto o delegado Jony Leão prende a juíza em audiência é obrigada a soltar pela falta de promotor nas audiências, resultando num excesso de prazo para que o preso provisório fique preso aguardando julgamento.

Desde fevereiro deste ano o Delegado Jony Leão, visando a socialização e recuperação de presos condenados e provisórios, diante de uma estrutura onde falta desde comida e pessoas para trabalhar, instalou nas dependências da delegacia uma sala de aula para presos tenham acesso à educação.

O professor é um servidor da delegacia que trabalha durante a semana e ainda da 10 horas de aula semanal em diversas matérias, mas principalmente português e matemática.

O delegado falou ao Foco Amazônico, que atualmente encontram-se mais de 50 presos na delegacia de Eirunepé a aguardando julgamento " a delegacia de Polícia não é ambiente para que presos condenados ou provisórios cumpram sua pena, já chegamos a ter mais de 70 presos em uma carceragem que comporta apenas 30 presos. Quem mais sofre com esse descaso são as vítima, que não entendem o funcionamento dessa dinâmica jurídica e Burocrata. 

A população fica revoltada com a situação e com toda razão e quem paga a conta desse descaso é o Delegado que está com a chave da cadeia. 

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