segunda-feira, 31 de agosto de 2015

XIX FESTIVAL DE CIRANDAS DE MANACAPURU TERMINA EM GRANDE ESTILO.


    Guerreiros Mura apostou contar a milenar história de fé de Cristo para conquistar o tricampeonato
Em busca do tricampeonato, a Ciranda Guerreiros Mura se apresentou na arena do Parque do Ingá, popular “Cirandódromo” nesta sexta-feira (28) trazendo como tema “Jesus Cristo – O Guerreiro da Salvação”.
O povo romano defendeu o item 'cordão de entrada'. Toda a história de Jesus Cristo está sendo contada de forma fidedigna na arena. Um drone trouxe a estrela de Belém, que conduziu os três magos ao nascimento de Cristo.
Em seguida o cantador Gamaniel Pinheiro encarnou o anjo Gabriel, e também trazido por um guindaste fez a anunciação a Maria. O povo Romano veio da torcida, descalços, deixando os torcedores eufóricos, representando o recenseamento.
O apresentador Adauto Júnior veio das alturas, carregado por um guindaste, recitou todo o provérbio "bem aventurado os humildes de coração, porque deles é o reunidos céus".
A apresentação da Ciranda Guerreiros Mura na arena do Cirandódromo durou 2h10min. Segundo o regulamento, o tempo máximo é de 2h30min. O espetáculo foi encerrado logo após a crucificação de Cristo, seguido pela ressurreição.
Atraso na transmissão
Segundo informações de uma pessoa da organizaçãodo festival, que não quis se identificar, os jurados chegaram somente às 21h30 desta sexta-feira (28) nomunicípio de Manacapuru, o que teria motivado o atraso de mais de uma hora da transmissão da primeira noite do Festival de Ciranda de Manacapuru por parte da Rede TV! Manaus.
"Eles deviam ter chegado na quarta-feira. Quando chegaram hoje, às 21h30, ainda não tinham fichas para preenches suas notas", contou.
A transmissão do espetáculo da Ciranda Guerreiros Mura teve de ser finalizada antes do encerramento da apresentação, pois o espaço na grade da Rede TV! Manaus estava aberto somente até as 23h30 para o evento.



     Ciranda Tradicional levou a Grécia Antiga ao Parque do Ingá na 2ª noite de festival.
Buscando seu quarto título, a Ciranda Tradicional abriu a segunda noite do 19° Festival de Cirandas de Manacapuru, na noite deste sábado (29), expondo os medos, anseios e curiosidades que levaram a espécie humana a buscar explicações sobre sua própria existência.
Os cantadores estreantes da Tradicional, Abraão Lincoln e Edson Júnior, deram início ao espetáculo quando chegaram na arena do Parque do Ingá a bordo da alegoria de um fênix - suspensa por um guindaste -, cantando e encantando deuses e homens no parque mitológico enquanto sobrevoavam a torcida do bairro Terra Preta, onde a associação nasceu.
No primeiro ato, a agremiação encenou a origem de tudo: o Caos e a personificação dos Deuses, encenados pelo cordão de cirandeiros. Caos é o segundo Hesíodo, a primeira divindade a surgir no universo. Personificado, Caos se torna no maior entre os Titãs.
O duelo entre Deuses e Titãs também foi encenado, pelo cordão de entrada da Tradicional, e arrancou aplausos da torcida.
Na terceira parte do primeiro ato, a porta-cores Joelma Barroso chegou em um guindaste em forma de águia, representando Zeus.
No segundo ato do espetáculo, a princesa cirandeira Alessana Mendonça representou Perséfone (a Primavera), trazida por um módulo alegórico em forma de uma grande borboleta. Uma batalha entre Deuses e Titãs também foi encenada.
Personagens da Ciranda original como o seu Honorato, o galo e o cupido foram resgatados e entraram na arena bailando junto com o cordão. A apresentação da Ciranda Tradicional acabou às 23h29 deste sábado (29), na arena do Parque do Ingá, em Manacapuru. Ao todo foram 2 horas e 20 minutos de apresentação.
A cirandeira bela Anne Santana, que também fez sua estreia nesta noite, encenou um dos grandes momentos da noite, quando encarnou a deusa Pandora. "Saiu tudo como eu esperava, graças a Deus. Todos os detalhes que foram acertados nos ensaios eu consegui passar para o público", disse.

Flor Matizada encerra o 19° Festival de Cirandas de Manacapuru com avisos sociais
A Flor Matizada encerrou a terceira noite do 19° Festival de Ciranda de Manacapuru, na noite deste domingo (30), em clima de reflexão e saudosismo. Pela segunda vez a agremiação abraçou o desafio de trazer um tema autoral para a arena. "Ordem e desordem – a metáfora da vida" foi defendido no intuito de proporcionar discussão acerca do fenômeno da existência da vida.
Toda a apresentação foi grandiosa e organizada, mostrando toda sua experiência de 35 anos. Inspirado em pensadores contemporâneos, como Edgar Morin e Leonardo Boff, a Matizada deu um verdadeiro grito de protesto no Cirandódromo e abordou questões como o tráfico de drogas no município. O apresentador, Ivan Oliveira, deu vida ao "seu Honorato", personagem curandeiro da ciranda original, que foi resgatado para viver a história.
A tocata "Lilás e branca", que representa a "Ciranda mais amada do Brasil", embalou o ritmo para os cantadores Bebezinho e Erinho que agitaram todo o público presente.
Toda viagem ao tempo foi conduzida por seu Honorato, que não aceita a realidade e para entender os acontecimentos, precisou voltar para o início de tudo. Baseado na informação de Edgar Morin, de que “todas as memórias do universo estão em nós”, a agremiação apresentou o fenômeno "Big Bang", justificativa de conteúdo científico para a criação do universo.
A grande explosão, que jogou no universo umainfinidade de substâncias sintetizada pelos quatro elementos - terra, fogo, água e ar - criando inclusive imensa Amazônia, foi encenada pela agremiação. A torcida deu um show de interação e ajudou diretamente o espetáculo acontecer. O cordão de entrada misturou técnicas de balé com ciranda, num sincronismo perfeito.
Seu Honorato contou a história da Ciranda, que vinda de Portugal, alcançou as praias pernambucanas na colonial e no final do século 19 migrou para a cidade de Tefé, no Amazonas. Em 1980, a Ciranda foi levada pelo professor José Silvestre a Manaus, e no mesmo ano para Manacapuru, onde encantou os moradores da cidade.
Neste momento a agremiação fez um resgate e trouxe 12 integrantes originais do cordão de cirandeiros da década de 80 -quando a agremiação foi criada na Escola Nossa Senhora de Nazaré - para a arena. “Conseguimos encontrar esses cirandeiros para lembrá-los de quando nossa cidade era símbolo de paz e folclore. É um momento lindo de resgate histórico”, comentou Gaspar Fernandes, diretor cultural da Flor Matizada. Eles usavam roupa de época e dançaram cirandadas de raiz.
Além disso, todos os personagens da ciranda original, como a dona Benta, o caçador, e seu Manelinho foram resgatados para a apresentação. Os cirandeiros passaram por várias épocas, pela ciência e pelo folclore, até chegarem na "Batalha da Paz", refletindo a ideia de que a desordem é necessária para a criação de uma nova ordem. Uma alegoria de mais de 20 metros de altura do artista parintinense Carlos Pizano, representou o cirandeiro da paz e tirou o fôlego da torcida. No final do espetáculo, a paz voltou a reinar novamente na terra das Cirandas.
Ao fim, a Flor Matizada indagou o público com a seguinte pergunta: "Quem é o princípio e o fim de todas as coisas?". A resposta veio com uma alegoria representando Deus. A torcida da Flor Matizada se emocionou com o espetáculo. Outro momento marcante da apresentação foram a entrada da Porta Cores, Fernanda Sabóia, embalada pela ciranda "Divina Porta Cores"; e a "Batalha da Purificação", em que um guindaste trouxe cinco anjos dourados, revelando a batalha dos seres iluminados contra os seres das trevas.
A direção da Flor Matizada conseguiu cumprir a proposta do seu tema, levando para a arena do Parquedo Ingá um verdadeiro grito contra a violência e contra os problemas sociais que assolam atualmente o município de Manacapuru. Todos os itens estavam bem entrosados e ensaiados. O entrosamento entre torcida e a Flor Matizada certamente foi o grande diferencial da festa, pois, do início ao fim, a galera lilás e branca participou ativamente desse verdadeira celebração popular.
Prefeito Jaziel Nunes- Tororó, agradeceu ao povo que esteve nas 3 noites no Parque do Ingá para brincar de Ciranda e que vai ser difícil para os jurados escolher uma das 3 agremiações, pois todas estavam espetaculares.
Fonte : Acritica.com









Fotos : Ozi Fotos
             Adriana Santos

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