Fonte ACRITICA.
A realização da eleição para prefeitos e vereadores dos 62 municípios do Amazonas, no próximo ano, vai custar R$ 8,7 milhões à Justiça Eleitoral. Em todo o País, o custo do pleito municipal está estimado em R$ 646,3 milhões, segundo proposta orçamentária aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira. A primeira estimativa do TSE para bancar o processo eleitoral no Amazonas ficou R$ 7,5 milhões. Mas, segundo o diretor geral do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Pedro Batista, esse valor não considerava as despesas com alimentação de mesários projetada em R$ 1,2 milhões. “A soma desses dois valores é o custo da eleição de 2012. Comunicamos o TSE para os ajustes no orçamento”, informou o diretor geral. A proposta orçamentária do TSE destina R$ 646,3 milhões para as eleições municipais de 2012 em todo o Brasil. Desse valor, R$ 358,8 milhões referem-se a custos operacionais (deslocamento de mesários, servidores, equipamentos, alimentação). Com pessoal, a Corte projeta gastos de R$ 163 milhões.
Mais R$ 124,4 milhões foram reservados para a atualização e manutenção das urnas. Nas eleições gerais de 2010, quando cinco cargos eletivos estavam em jogo (deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República), o TSE gastou R$ 733,6 milhões, segundo relatório de gestão orçamentária do tribunal. Somente com a atualização e manutenção do sistema de votação e apuração, foram aplicados R$ 265,5 milhões. A realização do pleito consumiu mais R$ 468,1 milhões. O orçamento do TSE para 2012 estima em R$ 224,7 milhões o valor do Fundo Partidário. O recurso é distribuído entre os 27 partidos políticos da seguinte forma: 5% divididos em partes iguais e os 95% restantes proporcionalmente com base no número de votos obtidos por cada sigla na última eleição para a Câmara Federal.