quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Pior geração de empregos em 11 anos no Amazonas

O saldo de emprego no Amazonas em setembro registrou o pior resultado do mês na série histórica que inicia em 2003. Foram criados 671 empregos formais, índice 74% abaixo do resultado do mesmo mês do ano passado, quando 2,6 mil vagas foram abertas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nessa quarta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

O saldo corresponde à diferença entre os trabalhadores admitidos e os desligados. No Estado, 17,2 mil pessoas foram empregadas contra 16,5 mil demitidas.

O setor de serviços estimulou o resultado positivo ao criar 752 postos de trabalho no mês, seguido pela construção civil que demonstra recuperação com a criação de 375 novas vagas. Esse foi o primeiro saldo positivo do setor desde o início do ano no Estado.

O comércio, por sua vez, abriu 146 postos no nono mês do ano. A administração pública e os serviços industriais de utilidade pública criaram, respectivamente, 14 e seis postos. 

Já a indústria continua encerrando vagas no Amazonas. Em setembro, foram fechados 592 postos de trabalho no setor. A extrativa mineral e a agropecuária encerraram 21 e nove vagas, respectivamente.

Nos primeiros nove meses do ano, houve decréscimo de 2,3 mil postos de trabalho no Amazonas. 

Municípios

Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, a capital foi a que mais gerou empregos no Amazonas, 665 vagas, seguido por Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus) com acréscimo de 61 postos, Manacapuru (a 79 Km da capital) que gerou 32 vagas e Parintins (a 369 Km de Manaus) com geração de 10 postos de trabalho.

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