Ibama vai fechar escritórios em municípios do Amazonas
Os escritórios de dois municípios estratégicos do Amazonas no combate à crimes ambientais do Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) serão fechados antes do final do ano: Tabatinga e Tefé. Segundo ele, a ideia é que o Ibama centralize suas ações no combate ao desmatamento e nos processos de licenciamento ambiental. Ações de tráfico de animais silvestres e pesca ilegal, por exemplo, ficarão sob responsabilidade dos municípios e do Estado. Perguntado sobre o fechamento do Ibama em Tabatinga, município localizado na área de fronteira e onde há registros de tráfico de animais silvestres, Pantoja afirmou que o escritório naquele município tem estrutura onerosa e com pouco resultado. Ele afirmou ainda que a Polícia Federal já atua no combate ao tráfico de animais silvestres. As bases avançadas localizadas em Cauarari e Itacoatiara também serão desativadas, como a de Eirunepé também, segundo o IBAMA. Continuarão em operação apenas os postos de Humaitá, no sul do Amazonas, e de Parintins. O diretor administrativo do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep), Menandro Sodré, acredita que o fechamento dos escritórios vai prejudicar a política de combate aos crimes ambientais no interior do Amazonas. O chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Amazonas, Jerfferson Lobato, disse que a decisão da administração visa dar orientações para questões de cunho federal e ações mais centradas nas grande operações, como focar em rotas internacionais de tráfico de animais, biopirataria, crimes contra os sistemas federais de controle como o DOF.