Os caminhos trilhados por vários
atletas não são formados só de vitórias, mas também de dificuldade e perseverança, e
não foi diferente com o lutador de MMA
Ronys Torres, 28, amazonense e filho de Manacapuru, município distante 84
quilômetros de Manaus.
Ronys mora a 13 anos no Rio de Janeiro, e em entrevista exclusiva ao portal Foco Amazônico, falou sobre o começo de sua carreira no mundo da luta, que já iniciou com um grande problema: todo o dinheiro que havia juntado em meses de trabalho para se manter na capital carioca, foi roubado de dentro de sua mala que ficava em um quarto, no forro da academia em que ele estava hospedado.
O lutador relata também que após decisão de permanecer na cidade, recebeu ajuda de um amigo que ficou comovido e lhe emprestou R$200,00, usados para comprar macarrão instantâneo e suco de pacote, que serviria como única alimentação por trinta dias.
Ronys mora a 13 anos no Rio de Janeiro, e em entrevista exclusiva ao portal Foco Amazônico, falou sobre o começo de sua carreira no mundo da luta, que já iniciou com um grande problema: todo o dinheiro que havia juntado em meses de trabalho para se manter na capital carioca, foi roubado de dentro de sua mala que ficava em um quarto, no forro da academia em que ele estava hospedado.
Esta foi a primeira dificuldade
que encontrou, o que o levou a pensar em desistir. Ele entrou em
contato com os patrocinadores para que lhe enviassem a passagem de volta para Manacapuru, pois segundo
ele, “não tinha um real no bolso”.
Mas o sonho de ser campeão
mundial foi a motivação que fez continuar e alavancar na carreira.
“Deus realizou sonhos que nem eu mesmo sonhava”, disse o lutador.
O lutador relata também que após decisão de permanecer na cidade, recebeu ajuda de um amigo que ficou comovido e lhe emprestou R$200,00, usados para comprar macarrão instantâneo e suco de pacote, que serviria como única alimentação por trinta dias.
A chance de conseguir comer algo
melhor surgiu quinze dias depois, quando outro amigo que morava na favela
carioca, Cidade de Deus, entrou em contato e falou sobre um evento de luta
realizado por traficantes, onde o prêmio seria o valor de R$500,00 em espécie.
Durante a luta, foi exigido por homens armados com fuzis, que não houvesse
finalização, que Torres deveria “trocar porrada”.
“Enquanto eu batia no adversário,
eu orava para que acabasse o confronto”, afirmou o lutador que disse se sentir
aliviado quando o adversário pediu para que o juiz que parasse logo no primeiro round, fazendo o
amazonense ganhar a luta, o dinheiro e o primeiro contato com o MMA, já que
Ronny saiu do Amazonas com o objetivo de seguir carreira no Jiu-Jitsu.
Para ele, tudo que aconteceu foi
permissão divina, que resultou no aprimoramento da arte marcial em que ele
viria a ser campeão em muitos campeonatos.
A Prefeitura de Manacapuru com o Prefeito Jaziel Alencar ( Tororó ) e
Prefeitura de Manaus são alguns dos patrocínios do amazonense.
O atleta da academia Nova União
tem em sua bagagem 35 vitórias contra apenas 5 derrotas na carreira do
MMA. Já emplacou conquistas em várias edições do Shooto, Amazon e MMACL, foi
contratado pelo UFC e espera retornar a franquia em breve.
