terça-feira, 31 de março de 2015

Eirunepé já sofre sua maior cheia desde 1986, e mais de 600 familias já estão desabrigadas

Por Caíque Varella
O municipio de Eirunepé já sofre a sua maior cheia desde 1986, segundo a propria polulação informou, essa já é a pior da historia da cidade. Os bairros de Aparecida, São José, Morada do Sol, Perpetuo Socorro, estão completamente inundados pela cheia.

Segundo informações passadas pela prefeitura de Eirunepé atraves da acessoria de comunicação,a secretária de obras já realizou a construção de marombas em 700 casas e ja iniciu em mais 200 atingidas pelas aguas.

No ultimo final des semana o prefeito Joaquim Bara (PSD), juntamente com o secretario de obras do municipio e o diretor da Defesa Civil Municipal, fizeram a entrega de 2 mil cestas basicas e 600 botijas de gás à familias da zona rural e tambem da sede do municiopio.
Alem disso já temos mais de 1.900 duzias de tabuas e 800 duzias de ripão para para levantarmos os assoalhos de residencias que as familias não querem deixar o local. Finalizou o secretario de obras.

O Governo do Estado já enviou 600 cestas basicas, 200 redes de dormir, 200 mosquiteiros, 200 kits de higiene bucal, alem de remédios. Segundo o secretário informou, eles ainda aguardam a ajuda do governo Federal, prometida pelo ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, visitou o municipio no ultimo dia 05/03, juntamente com o governador José Melo.

Na ocasião o ministro da Integração reafirmou apoio total do governo federal e antecipou que o Ministério deverá auxiliar com recursos para a reconstrução das cidades, quando acabar o período de cheia. “O primeiro momento é o da emergência. O segundo é o do restabelecimento da normalidade, e na reconstrução da cidade, com obras do Ministério da Integração ou com ações do Ministério das Cidades. Estaremos presentes em todas as etapas”, destacou Occhi. O valor dos recursos que deverão ser empregados nessas etapas não foi divulgado pelo ministro.


O ciclo de cheia na região do Juruá normalmente ocorre entre o fim de janeiro até o início de abril. Mas dessa vez começou na virada do ano. Em Eirunepé, a cota alcançou a marca de 19,51 metros na ultima quinta-feira. A preocupação é que o nível supere o atingido em 1986, quando a cheia foi recorde. “A situação é de anormalidade, mas o Governo do Estado vem acompanhado e está preparado”, afirma o secretário estadual de Defesa Civil, coronel Roberto Rocha.


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