sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Saúde pública em alerta com o nível crítico da umidade do ar em Manaus


Manaus - Em um dia a umidade relativa do ar em Manaus baixou nove pontos, caindo de 29% registrado na quarta-feira para  18% ontem, a mais baixa em cem anos. A cidade está em estado de alerta e a umidade pode baixar ainda mais nos próximos dias, informou a chefe do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Amazonas, Lúcia Goulart. “Se a umidade chegar a 12%, é recomendado que a cidade ‘pare’ de funcionar. As escolas devem suspender as aulas e os
moradores não devem sair de casa”, alertou. Segundo a meteorologista, mesmo em estado de alerta, a população deve tomar cuidados como não realizar exercício físicos entre 10h e 16h, umedecer o ambiente usando um aparelho umidificador ou colocando uma bacia com água. “Há ainda riscos para a saúde como o aumento dos casos de conjuntivite e ressecamento da pele. Em casos extremos a falta de umidade nos olhos pode causar cegueira, por isso é recomendado o uso de soro fisiológico no nariz e nos olhos, como afirma a Organização Mundial  de Saúde (OMS)”, informou. Segundo o Inmet, a baixa umidade ao ar em Manaus é causada  por uma massa de ar quente e seca que está estacionada na região central do País e afeta o  Centro-Sul do Amazonas. As temperaturas também continuam elevadas. Ontem a máxima foi 36,4 graus centígrados. A previsão para hoje, segundo o Inmet, é de 36 graus centígrados. Para o secretário de Estado de Saúde do Amazonas, Wilson Alecrim,  ainda não é possível afirmar se haverá necessidades de fechamento de escolas e órgãos públicos por causa da baixa umidade na capital. “Isso dependerá dos casos que forem verificados nos próximos dias. A situação é atípica, mas a Secretaria irá permanecer monitorando os casos de doenças respiratórias e de fadigas que possam ocorrer nas unidades de saúde”, explicou Alecrim. Tanto a Secretaria de Estado de Saúde (Seduc) como a Secretaria Municipal de Educação afirmaram que a medida de suspensão das aulas está descartada até o momento. Ambas afirmaram que irão aguardar orientação dos órgãos de saúde. O subsecretário Municipal de Defesa Civil, coronel Ary Renato, afirmou que o órgão ainda não foi comunicado sobre a recomendação de estado de alerta por causa da baixa umidade. Segundo ele, a Defesa Civil aguarda comunicação do Inmet para definir uma estratégia de orientação para a população da capital.

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