Criado
pelo Comitê Organizador Estadual Manaus 2016 para atender as demandas
da Rio 2016, os voluntários inscritos no programa Ajuri - Voluntários da
Amazônia estiveram presentes no simulado de segurança realizado no
último domingo, 25, que serviu como teste para os Jogos Olímpicos Rio
2016, dos quais, Manaus é uma das sedes do Torneio de Futebol Olímpico. O
treinamento aconteceu no Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo
Gomes.
Esta
foi a segunda atividade in loco dos voluntários após os treinamentos
recebidos durante os quatro sábados do mês de julho deste ano. Realizado
de maneira integrada entre participantes da Rio 2016 e do Ajuri, o
exercício durou pouco mais de 10 minutos e ocorreu na área do
desembarque internacional. Os voluntários terão como ponto de atuação a
praia da Ponta Negra durante o livesite, o aeroporto e o entorno da
Arena da Amazônia.
Na
simulação, enquanto os inscritos pelo comitê carioca formavam um cordão
humano para afastar os 50 torcedores-figurantes presentes —
interpretados na ação por voluntários Ajuri —, outros figurantes furavam
o cordão de escolta, enquanto a delegação desembarcava. Um “torcedor”,
inclusive, furou o esquema de segurança, seguindo a orientação dada pela
Polícia Civil, responsável por organizar o treinamento para dar mais
realidade ao simulado.
Para
o secretário-coordenador do Comitê Manaus 2016, Mario Aufiero, o
simulado foi importante, principalmente, por integrar todos os
voluntários que atuarão nos Jogos em Manaus. "São aprendizados como esse
que ficarão como legado para a capital amazonense, capacitando Manaus a
receber eventos de todos os portes. A integração das forças de
segurança com os voluntários é interessante, pois cria um elo muito
forte entre todos que participarão dos Jogos aqui, cujas ações serão
fundamentais principalmente na escolta das delegações e na segurança dos
torcedores", frisou.
“O
grande objetivo aqui é alinhar a linguagem de comunicação com os dois
programas, bem como postura, comportamento e atitude de soluções durante
as atividades. Todos nós voluntários temos que fazer um trabalho de
excelência na hospitalidade, atendimento e alegria aos torcedores. Quem
participou recebeu conhecimento sobre vários temas importantes para
atuarem na receptividade do turista e torcedores como mobilidade urbana,
EPAT, EVS – Serviço de Atendimento ao Expectador- Rio 2016, cultura da
cidade, voluntariado e engajamento além da atenção a pessoa com
deficiência”, explicou Antônia Muniz, coordenadora geral do Programa
Ajuri – Voluntários da Amazônia.
Participantes – Voluntária
olímpica inscrita pelo Ajuri, a rondoniense Lidiane Salvatiere, de 35
anos, adotou Manaus para fixar residência há pouco mais de dois anos e
explicou o motivo de querer participar da ação voluntária na capital
amazonense durante os jogos.
“Nunca
participei de nada do tipo. Nem sei como será no dia. Durante a Copa do
Mundo de 2014 eu não morava em Manaus e fiquei sabendo da repercussão
positiva da cidade. Agora, vi a oportunidade, me inscrevi e fui
selecionada. A minha expectativa é de que seja maior do que foi na Copa,
principalmente pelo legado que ficou do mundial até hoje”, disse.
Bi-língue,
o cearense Rigoberto Mendes Pontes, 67, também falou sobre a sua
preparação para exercer, após anos, o papel de voluntário. “Não consegui
trabalhar na Copa de 2014 e pela minha vivência de juventude, que
sempre participava de ações voluntárias, eu resolvi resgatar essa minha
essência sendo voluntário. Quero dar a minha contribuição para o sucesso
de Manaus durante os jogos Olímpicos de Futebol de Manaus”, encerrou