Partiu calar a boca do falastrão.
Resenha antes da viagem. Vamos que vamos
Entramos na semana do aguardado embate entre José Aldo e Conor McGregor, válido pelo UFC 194, em Las Vegas, EUA. Para muitos, o irlandês é o maior desafio que o brasileiro já pode ter enfrentado, principalmente por se tratar de um adversário canhoto e dono de uma envergadura maior.
Porém, a força mental do brasileiro, sua precisão e seu maior nível técnico no solo o colocam como favorito para a maioria dos especialistas. O PVT foi a campo consultar as análises de lutadores e treinadores sobre o duelo.
Lenda do esporte e comentarista do Sportv, Rodrigo Minotauro acredita que a maior potência do campeão será o fator determinante para a manutenção do cinturão, mesmo se a luta permanecer em pé, onde, teoricamente, o irlandês tem mais chances do que se o duelo se desenrolar no solo.
“O Zé Aldo, tem a mão mais dura. Não pode ficar muito solto, porque o canhoto tende a dominar o espaço no octagon, mas o Zé Aldo vai encostar, eu acredito, e vai nocautear na parte da mão. Sendo que ele tem uma opção B, que é o jogo de chão, faixa preta de jiu-jitsu duro e pode mostrar essa parte dele que todo mundo quer ver também”, analisou o ex-campeão dos pesados.
Especialista em Karatê, o treinador de Vitor Belfort Vinicio Antony destrinchou o jogo do irlandês em reportagem feita pelo PVT. Para ele, a inteligência será mais importante do que a força nesta luta.
“Tem tudo para o Aldo levar, mas ele tem que estar atento, fazer um jogo preciso, estratégico, não pode se vender à emoção, lembrar sempre que é um jogo, tem juiz e tem regra, não é briga. Bota o coração na ponta da luva, mas bota a cabeça para orquestrar o que tem que ser feito”, avisa
