sábado, 26 de dezembro de 2015

Agente Penitenciário do CDPM é encaminhado à delegacia por suspeita de facilitação de entrada de material proibido na unidade


     Sérgio Oliveira dos Santos é acusado de receber R$200 para autorizar a entrada de Mirlene Alves de Souza com 11 garrafas pets com bebidas alcoólicas e celulares

     O Centro de Detenção Provisório de Manaus (CDPM), localizado no km8 da BR-174, registrou na manhã deste sábado (26), uma visitante tentando entrar com 11 garrafas pets com bebidas alcoólicas, três celulares e outros materiais. Um agente penitenciário é suspeito de facilitar a entrada dos materiais proibidos, mediante ao recebimento da quantia de R$200. Sérgio Oliveira dos Santos e Mirlene Alves de Souza foram encaminhados ao 19º Distrito Integrado de Polícia (19º DIP) para os procedimentos de flagrante.

    A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) intensificou os procedimentos de revistas para visitantes e também para agentes, com o intuito de coibir a entrada de materiais proibidos nas unidades. O secretário, Pedro Florêncio, explica que a determinação segue o objetivo de trazer ordem e segurança ao sistema penitenciário. “Adotamos as medidas de revistar até funcionários, para atacar a origem do problema. A quantidade de material ilícito que os presos têm acesso só entra nas unidades de duas maneiras, com visitantes e facilitação de funcionários. Dessa forma o agente foi encaminhado para prestar esclarecimentos sobre o caso, e se comprovado que ele autorizou a entrada do material, tomaremos as providências necessárias”.

     Segundo o supervisor de plantão, o agente Sérgio realizou revista do material levado por Mirlene, que seria entregue para o interno Kelison Lima dos Santos. Dentro da sacola a visitante transportava 11 garrafas pets de dois litros com bebida alcoólica, três celulares, quatro carregadores e um cartão de memória.

     Sérgio liberou a entrada da visitante, e outro agente penitenciário transportou o material até o local onde as visitas recebem novamente os objetos após serem revistados. O agente desconfiou do material que tinha sido liberado e chamou um supervisor para realizar uma nova revista, onde foi constatado que os materiais eram ilícitos. Após a comprovação que os materiais proibidos tinham sido liberados, funcionários se dirigiram até a mesa onde o agente Sérgio estava realizando a revista e encontraram no lixo a quantia em dinheiro enrolada dentro de pacotes de freegels.

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