terça-feira, 10 de março de 2015

Defesa Civil decreta situação de emergência em Humaitá

O Município de Humaitá foi decretado, ontem pela Defesa Civil do Amazonas em situação de emergência em virtude da enchente do Rio Madeira. Até então a situação era de alerta, embora o prefeito José Cidenei Lobo houvesse declarado estado de calamidade pública.

A situação mais grave é na área rural do município, onde os moradores perderam toda a produção agrícola e lutam, desesperadamente para salvar seus animais, principalmente bovinos e suínos. Na cidade, mais da metade dos bairros está submersos, inclusive a estrada BR-319.

Agora, sobe para 11 o número de municípios amazonenses assolados por mais uma grande cheia: Itamarati, Guajará, Ipixuna, Eirunepé e Envira na calha do Juruá, além de Canutama, Boca do Acre, Tapauá, Carauari e Pauiní, no Purus.

Destes, seis tiveram a situação reconhecida pelo Governo do Estado (Itamarati, Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Envira e Carauai). Os municípios de Canutama, Boca do Acre, Tapauá e Pauiní, aguardam homologação. As cidades que continuam em estado de alerta são: Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Iça, Tonantins e Benjamin Constant (Alto Solimões).

Ontem, o Governador José Melo repassou à Defesa Civil 19 toneladas de alimento, que foi arrecadado no jogo amistoso entre Amigos do José Aldo e Amigos do Delmo, jogo disputado no dia 28 de fevereiro na Arena da Amazônia. O ingresso para assistir ao jogo equivalia 1 quilo de alimento. Todo o material, a maioria arroz, feijão, leite e farinha, será doado aos moradores dos municípios afetados pela enchente no Amazonas.

Ao todo, foram arrecadadas, incluindo o aporte do Governo do Estado, 132 toneladas de alimento para socorrer as comunidades alagadas. Quase que diariamente são feitas remessas de alimentos não perecíveis, via fluvial e aérea, com destino aos municípios afetados.

Na última quinta-feira, Melo visitou a cidade de Eirunepé, ao lado do Ministro da Integração, Gilberto Occhi, para acompanhar a situação nas regiões mais alagadas. No município (a 1.160 quilômetros de Manaus), a estimativa é que mais de duas mil famílias estejam sendo impactadas pela subida dos rios. Na ocasião, Melo e Occhi firmaram parceria para acelerar o atendimento aos municípios.
De acordo com o secretário da Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, a ajuda humanitária chegou a mais de 13 mil famílias que estão em áreas alagadas.

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