Após pressão de familiares, Pedro Marks Brito Filho, de 26 anos, ex-coordenador de garçons da Cachaçaria do Dedé do Shopping Ponta Negra, se apresentou na noite de domingo (4) no município amazonense de Urucurituba. O ex-funcionário justificou o furto de aproximadamente R$ 80 mil como "um momento de fraqueza". Pedro responderá ao crime em liberdade.
Em depoimento prestado ainda na noite de domingo, Pedro contou sobre todos os passos dados por ele no dia do crime. Ele relatou que trabalhou normalmente durante todo o dia, mas que se sentiu tentado após fechar o estabecimento e se ver sozinho no local. "Pedro contou que desligou as câmeras de segurança e forçou o cofre. Retirou o dinheiro sem contar o valor e saiu do estabelecimento", revelou a delegada responsável pelo caso, Fabíola Queiroz, titular do 12° Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Ainda em depoimento, Pedro alegou que o valor do furto, pouco mais de R$ 81 mil, só foi descoberto depois que saiu do restaurante. A quantia não corresponde ao dito em depoimento pelo proprietário, André Parente, que alegou sentir falta de R$ 86 mil.
André Parente usou o perfil dele em uma rede social para falar sobre o aparecimento do ex-funcionário. “Pedro acaba de se entregar em Urucurituba, está prestando depoimento para o delegado de plantão, espero realmente que seja feito justiça e que o caso não acabe em mussarela, ou seja, em PIZZA”. A delegada descartou, ainda, a prisão imediata de Pedro, que se entregou de forma espontânea e após o período de flagrante. O ex-funcionário responderá em liberdade.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, Pedro Marks permanece no município de Urucurituba onde já prestou os primeiros esclarecimentos sobre o caso. No sábado, o pai do funcionário da cachaçaria devolveu o valor de R$ 80.930 à polícia de Itacoatiara como parte do dinheiro furtado.
A advogada da Cachaçaria do Dedé, Daniella Dias, disse que os procedimentos de demissão por justa causa de Pedro Marks já estava em andamento. Segundo a advogada, André Parente não quis aproximação com o ex-funcionário e aguarda a devolução do restante do dinheiro.
"O sr. André só quer que esse problema seja logo resolvido porque acabou expondo muito o estabelecimento. Mas ainda há um montante a ser cobrado e isso a gente vai recorrer ou de forma judicial ou extrajudicial", disse Daniella.