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Adail Pinheiro- Prefeito de Coari |
O deputado estadual Marcelo Ramos (PSB)
elogiou a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de considerar
inconstitucional a lei aprovada pelo prefeito de Coari, Adail Pinheiro, que
criou 250 cargos comissionados na estrutura da prefeitura do município. O parlamentar
disse ainda que o órgão instituiu pagamento de multa pela Prefeitura de Coari
(a 362 quilômetros de Manaus).
Do
plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta quinta-feira
(17), Marcelo Ramos disse que o TCE cumpriu sua função constitucional, cuja
decisão teve como base liminar representada por ele assim que teve acesso ao
projeto que havia sido aprovado na Câmara Municipal de Coari. “Que esse cidadão
possa começar a experimentar algum tipo de punição”, disse, ressaltando que o Tribunal
Regional Eleitoral está prestes a julgar o recurso que propõe a cassação de
Adail.
Outro tema tratado por Marcelo Ramos foi
concernente ao colapso de comunicação sofrido pelos clientes da TIM, que há
dois dias estão com seus telefones mudos. Como membro da CPI da telefonia da Assembleia,
o deputado disse que iria se dirigir a loja da operadora , situada na Avenida
Djalma Batista, onde estaria havendo uma concentração de usuários. “Precisamos
tomar providências urgentes”, disse.
Posto do INSS
Outro tema tratado por Marcelo Ramos foi
sobre o recém-criado posto do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) em
Boca do Acre ( a 1.028 quilômetros de Manaus) que continua sem médico perito. O
deputado comparou a estrutura criada pelo instituto com uma ‘televisão de
cachorro’, se referindo à máquina que assa o frango, cujo animal vê, mas não
tem acesso ao alimento. “O cidadão passa na frente do prédio, que está muito
bonito, mas não pode fazer perícia que precisa para ter direito ao benefício,
pela falta do profissional”, mencionou.
Ainda com relação ao município, o
deputado disse ter confirmado com vários representantes de áreas comerciais que
já foram retirados de seus estabelecimentos comerciais para construção da obra na
orla da cidade de que efetivamente nenhum deles foi indenizado. “Uma série de
residência e pontos comerciais foram desapropriados para dar lugar a obra e até
agora ninguém foi devidamente indenizado como manda a legislação”, frisou.
O deputado estadual José Ricardo (PT),
em aparte, disse que ao passar pelo município recentemente ficou sabendo que
havia um impasse cm relação a quem iria pagar as indenizações, se a prefeitura
do município ou o Governo do Estado. “Também não há consenso com relação a
valores para indenizar pessoas que viveram 20, 30, anos no local”, disse.