sexta-feira, 27 de novembro de 2015

POLÍCIA FEDERAL amanhece nas ruas de Manaus com OPERAÇÃO ALCATEIA


     O Ministério Público do Estado do Amazonas, junto com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, informam que, nesta data, foi deflagrada a fase ostensiva da OPERAÇÃO ALCATEIA, investigação que tem por objetivo apurar a prática de crimes de homicídio em atividade típica de extermínio em Manaus.

     A OPERAÇÃO ALCATEIA conta com a participação de 130 policiais, sendo 24 da Força Especial de Resgate e Assalto (FERA), 17 Oficiais da PM-AM e 21 Policiais Federais.
As investigações são conduzidas em Força Tarefa instituída pela SSP/AM, sob supervisão da Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública, com cooperação da Polícia Federal e do Ministério Público do Estado do Amazonas.
     Os trabalhos tiveram início logo após a série de homicídios ocorrida no período de 17 a 19 de julho de 2015, ocasião em que 34 pessoas foram mortas nesta capital, muitas destas mortes, suspeitas de terem sido praticadas em atividades típicas de extermínio.
     Confirmada a suspeita de atividades de extermínio, a Força Tarefa iniciou as investigações pertinentes, tendo conseguido identificar 15 suspeitos de envolvimento em homicídios consumados e tentados ocorridos após esta data, haja vista a continuidade delitiva de alguns dos integrantes do grupo investigado, detectado durante as investigações. No total, estão sendo investigados no presente momento pela Força Tarefa 10 crimes de homicídio consumado e 12 crimes de tentativa de homicídio, todos cometidos desde o dia 17 de julho de 2015.
     Durante as investigações, foram identificados 12 policiais militares suspeitos de envolvimento com a atividade de extermínio, além de 3 cidadãos civis associados ao grupo, estando nesta data sendo cumpridos 15 mandados de prisão temporária pelo prazo inicial de 30 dias, e 16 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Dr. Mário Moraes Antony, juiz de direito da 3ª Vara do Tribunal do Júri.

     Os presos serão interrogados e posteriormente conduzidos para o presídio militar da PM, onde ficarão custodiados à disposição do Tribunal do Júri.

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