terça-feira, 9 de agosto de 2011

Duas pessoas morrem em decorrência de hantavírus, no interior do AM

Os resultados sorológicos de moradores das comunidades de Parauá e Rebojão, ambas localizadas na zona rural do município de Careiro da Várzea – localizado a 20 quilômetros de Manaus – estão sendo aguardados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM), para atestar se há ou não a possibilidade de novos casos de hantavírus ocorrerem no local. No início do mês de julho, dois moradores das referidas comunidades foram a óbito em decorrência da doença, transmitida por ratos silvestres. A informação foi confirmada pelo diretor-presidente da FVS/AM, Bernardino Albuquerque. “Uma equipe da FVS foi enviada até os locais de moradias dos dois pacientes, para uma investigação mais precisa, onde foram coletados materiais dos comunitários, e em seguida enviada para Belém (Instituto Evandro Chagas), para análise”, informa.  A recomendação passada ao serviço de saúde do município, segundo ele, foi a de que caso outros comunitários apareçam com a suspeita da doença, sejam de imediato encaminhadas para a Fundação de Medicina Tropical
(FMT ), localizada no bairro Dom Pedro, na Zona Centro Oeste de Manaus. Ainda de acordo com Albuquerque, a equipe da FVS/AM que esteve nas duas comunidades onde em que ocorreram as contaminações também foram orientadas sobre procedimentos de educação em saúde, bem como higiênicos. Apesar de terem ocorrido em julho, os dois casos de hantavírus ocorreram em períodos diferentes. A primeira vítima foi deu entrada no posto de saúde do Careiro da Várzea, sendo em seguida transferida para a UTI, o Pronto socorro 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul de Manaus, e posteriormente, para a FMT. Uma semana após o primeiro caso, uma segunda pessoa com os sintomas da doença, também veio transferida para Manaus, onde após ficar internada na UTI do Hospital João Lúcio, no bairro São José, Zona Leste da capital, foi encaminhada a Fundação de Medicina Tropical. Ambas apresentavam um quadro febril, e morreram em decorrência de complicações respiratórias. A hantavirose é transmitida por meio do contato com ratos silvestres. Com a vazante dos rios, observa Bernardino, o contato com roedores é mais propício, uma vez que os mesmos buscam condições em que hajam alimentos (lixo) e abrigos. “A hantavirose é uma doença esporádica, que ocorre geralmente em áreas de enchente”, observa. Os últimos casos de óbitos envolvendo a doneça, no Amazonas foram registrados, nos municípios de Maués e Urucará, em 2004 e 2007, respectivamente.

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