terça-feira, 9 de agosto de 2011

Omar Aziz instala diretório do PSD em Eirunepé

O diretório estadual do Partido da Social Democracia (PSD) no Amazonas será criado neste final de semana em reunião que contará com a presença do governador Omar Aziz (ainda filiado ao PMN). Sob denúncias de irregularidades no processo de coleta de assinaturas, o PSD já tem 12 mil apoios certificados no Amazonas e cerca de 400 mil em todo País. A participação do PSD nas Eleições 2012 dependerá da reunião 500 mil assinaturas e da criação de nove diretórios estaduais até o dia 7 de outubro. De acordo com o secretário-geral da Comissão Estadual Provisória do PSD no Amazonas, Paulo Radin, hoje a sigla irá registrar cinco diretórios municipais no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM): o de Manaus, Eirunepé, Novo Airão, Iranduba e Anori. Para criar o diretório estadual definitivo da sigla, o PSD precisava antes ter quatro diretórios municipais provisórios. Além das 12 mil já certificadas, outras 48 mil ainda tramitam nos cartórios eleitorais do Estado. A condição no Amazonas era de coletar 1.622 assinaturas de apoio. “Estamos criando um diretório municipal provisório a mais. A criação dos provisórios é um ato meramente burocrático. Basta o registro. O diretório estadual definitivo, sim, precisará passar pela Corte do Tribunal REgional Eleitoral”, destacou Radin. O secretário-geral provisório disse
que até sexta feira irá definir o dia exato e local da reunião.  Sairá desta reunião a indicação dos nomes que irão compor, em definitivo, o Diretório Estadual do PSD. Para se confirmar como partido, o PSD precisa da autorização do TSE. A sigla promete que encaminhará o pedido de criação do PSD até final do mês de setembro ao tribunal. O Ministério Público Eleitoral em São Paulo pediu a impugnação do PSD. Para a Procuradoria Regional Eleitoral, pode ter ocorrido duplicidade na contagem das assinaturas dos apoiadores da criação da nova legenda. A informação é da Agência Estado. Em pedido enviado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na sexta-feira, o procurador regional eleitoral substituto, André de Carvalho Ramos, diz que a análise das certidões com as assinaturas, emitidas por cartórios paulistas, mostra que foram apresentadas mais de uma lista com nomes de apoiadores ou ainda listas fracionadas. Como as listas foram analisadas por diferentes funcionários nos cartórios, na avaliação do Ministério Público Eleitoral é possível que assinaturas tenham sido computadas mais de uma vez. “Note-se que a presente impugnação é dirigida não à assinatura ou equívoco formal do título de eleitoral (objeto de exame anterior), mas sim ao procedimento do próprio cartório, que, sim, está sob análise deste Tribunal Regional Eleitoral”, afirma Carvalho Ramos em seu pedido.

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