Por J. Ray
O presidiário Lucas Matheus da Silva, de 19 anos, armou o maior “barraco” dentro da carceragem do 31º DIP, no centro de Iranduba, que tem capacidade para 8 presos e está com 44.
O presidiário Lucas Matheus da Silva, de 19 anos, armou o maior “barraco” dentro da carceragem do 31º DIP, no centro de Iranduba, que tem capacidade para 8 presos e está com 44.
“Luquinha”,como é conhecido, aproveitou o horário de visitas para chamar a atenção da equipe da Polícia Civil e dos familiares de presos que estavam na delegacia.
Segundo a delegada-adjunta Tamara Albano, a confusão começou quando “Luquinha” disse que estava passando mal, vomitando, e queria sair da cela.
Quando os policiais foram retirá-lo, ele se irritou, alegando que tinham demorado a atendê-lo, gritou, bateu nas grades e, já do lado de fora, ameaçou os investigadores, quebrou a porta de uma das salas do 31º DIP e por pouco não agrediu fisicamente os agentes da Polícia Civil
À noite, Lucas Matheus foi levado em uma ambulância ao Hospital Hilda Freire, no bairro Novo Amanhecer, para fazer exame de corpo de delito.
Segundo os policiais militares da 8ª CIPM que fizeram a escolta de “Luquinha”, ele teria se ferido durante a confusão de ontem à tarde.
Lucas Matheus da Silva está preso desde o ano passado em Iranduba por tráfico de drogas e porte ilegal de armas.
“Luquinha”é apontado pela Polícia como o presidiário que matou o também detento Carlos Valter Parente, o 'Boca de Lata', de 21 anos, no dia 28 de dezembro, dentro de uma das celas da Delegacia da cidade.
Ele também confessou à Polícia que no dia 1º de novembro passado matou com três tiros o colega de tráfico Yank Jeferson Nascimento da Cruz, de 20 anos, no bairro Morada do Sol.
A confusão registrada na tarde de ontem acendeu a luz vermelha entre os operadores da segurança pública em Iranduba.
O delegado titular do 31º DIP, Paulo Mavignier, e com a delegada-adjunta, Tamára Albano. Os dois temem que uma rebelião com desdobramentos imprevisíveis possa ocorrer a qualquer momento dentro das duas celas, dadas as condições sub-humanas em que estão os presos.