Por Robson Carvalho
O desrespeito a jornalistas em Manaus está sem controle. Policiais Militares, civis e até federais, por pura falta de conhecimento, estão ofendendo e ameaçando profissionais em plena atividade.
O último caso ocorreu com a assessora de comunicação da Polícia Civil, ofendida pelo investigador Geraldo Filho, do 3° DIP, em Petrópolis, durante uma coletiva na delegacia.
O investigador recebeu voz de prisão e são não foi conduzido a Delegacia Geral, onde ficam os policiais presos, porque a jornalista Carla Silveira não registrou ocorrência.
Semana passada, uma viatura da Rocam, comandada por um tenente, parou o carro de reportagem do Portal Flagrante, nas imediações da antiga feira do Cajual, entre a Santa Luzia e o Morro da Liberdade, com metralhadora e pistolas apontando para o Jornalista Robson Carvalho, que dirigia o veículo sem nenhuma justificativa.
A abordagem totalmente errada, uma vez que havia a logomarca do meio de comunicação no carro, e, pelo que o tenente falou, não havia suspeita de nenhum crime, provocou constrangimento. Outro problema comum, que precisam ser resolvidos pelo secretário de Segurança Paulo Roberto Vital e pelo comandante geral da PM, coronel Almir David, são durante a cobertura de reportagens nas ruas.
Os PMs, geralmente desinformados, tentam prejudicar o trabalho da imprensa e estão fazendo fotos e tentando vender aos jornalistas, evitando que os fotógrafos dos jornais e cinegrafistas façam as imagens das ocorrências.
A abordagem agressiva ao carro do portal flagrante ocorreu por volta das 22h, do dia 24 de janeiro deste ano. O Sindicato dos Jornalistas deveria intervir e conversar com a Cúpula da Segurança Pública no Amazonas. O governador Omar Aziz, que já foi secretário de Segurança Pública, não deve estar sabendo da forma arrogante, desrespeitosa e agressiva das abordagens da polícia aos profissionais da imprensa.