Por Caíque Varella
Não é novidade para ninguém
o que acontece nos municípios do interior do estado, onde a comercialização de
meninas menores de 16 anos é normal pelos pais sejam eles indígenas ou não. Nos
últimos meses acompanhamos o casa da paranaense de 20 anos que realizou um leilão da sua virgindade por $600
mil dólares, mas a realidade no amazonas é bem diferente No município
amazonense de São Gabriel da Cachoeira, na fronteira do Brasil com a Colômbia,
um homem branco compra a virgindade de uma menina indígena com aparelho de
celular, R$ 20, peça de roupa de marca e até com uma caixa de bombons.
Isso sem contar que nos
portos dos municípios do interior, meninas ficam aguardando ansiosas a chegadas
de balas, para praticar a prostituição em troca de bebidas e drogas trazidas pelos marítimos. O caso é tão
serio que o próprio conselho tutelar dos municípios tem dificuldades em
fiscalizar tais locais, isso sem dizer que a uma grande conivência de proprietários
de bares que escondem essas meninas no interior de seus comércios quando é
avistada a viatura do conselho.
Em Eirunepé nos últimos anos foram denunciados
alguns casos de pedofilia e a justiça
locou executou algumas prisões. Mas o grande problema é a pobreza de algumas famílias
que ao encontrarem alguém interessado, acabam vendendo suas filhas para homens
que visitam as cidades com o objetivo das menores terem uma melhor qualidade de
vida indo com eles para outros estados, pura ilusão, pois depois de usarem as
meninas em troca de alguns reais para a família, vão embora e as deixam. Consequentemente essas meninas acabam tornando
a prática da prostituição parte da sua vida