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Dep. Luiz Castro |
Por Caique Varella
O
prefeito informou que os agentes foram contratados através de um processo
seletivo e que os contratos venceram
todos em 31/12/2012, conforme Diário Oficial do Município de Julho de 2012. “Não
demiti nenhum servidor, tampouco neguei aos agentes de saúde o nosso esforço em
encontrar o mecanismo administrativo adequado à retomada de suas atividades”
disse o prefeito. Temos pouco mais de vinte dias à frente de um Município que recebi
sem nenhum poço artesiano funcionando, lixo por todos os cantos, sem nenhum
médico no hospital ou nos postos (a exceção do Dr. Renato em gozo de férias). Além
de não haver provisão orçamentaria para as contratações, pois não há dinheiro
em caixa para os pagamentos.
E também foi anunciado pelo prefeito Ivon Rates que
em uma audiência com o Secretário de Estado da Saúde, foi definido o início
das obras de conclusão do Hospital e também sua nova estrutura a nível
de equipamento e recursos humanos. "Até junho teremos um novo hospital. O
mais urgente, que é dotar
a unidade com médicos, também foi discutido com sucesso. Município e
Estado, juntos, estào identificando cirurgião e clínico geral para o
hospital para os próximos dias. Também anunciaremos em todas as grandes
capitais do País vagas para médicos nos postos do Municipio.
O
deputado Luiz Castro informou ao Jornal Interior em Foco, que é possível
admitir que tenha sido mal informado num aspecto, o de que os contratos teriam
sido interrompidos discricionariamente pela atual administração, pois fui
corretamente informado hoje que esses contratos encerraram no final de
dezembro. Não gosto
de repetir informações equivocadas e tenho a humildade de corrigi-las, sempre
que tomo ciência de uma falha. No entanto, buscando desarmar os espíritos e
perdoando os insultos de que fui alvo, quero afirmar que o sentido de minha
intervenção é de que os agentes sejam mantidos nesse período de dificuldades,
inclusive na falta de médicos no hospital, até para minorar os problemas
relatados na justificativa do Decreto de Estado de Emergência. O Ministério
Público pode ser consultado à respeito e considerar justamente esse período de
declarada excepcionalidade. Apelo assim para o bom senso de todos, acima das
divergências, até que se encontre uma solução.
Quero também afirmar que amanhã cedo estarei cobrando da SUSAM ( mais uma vez)
a necessidade de um suporte médico de urgência para a Unidade Hospitalar. E que
continuarei o trabalho, com minha equipe, do arcabouço legal sobre a questão da
interiorização dos médicos, para reapresentar a sugestão, ainda mais
pormenorizadamente, ao Governo do Estado.
Declarou
também que não teve a intenção de acirrar ânimos, mas de buscar uma solução
convergente. Sem ressentimentos, coloco-me a disposição da Prefeitura, da
Câmara, dos segmentos organizados da sociedade envirense e de toda sociedade
municipal, para somar no necessário encaminhamento de soluções de que nosso
município tanto necessita.