Gestores e técnicos do Governo reuniram-se na manhã
desta terça-feira, 19 de julho, na Secretaria de Estado de Planejamento,
Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplan-CTI) para receber
orientações acerca da 1ª revisão do Plano Plurianual 2016, o projeto de
planejamento de médio prazo do Estado do Amazonas. Depois das etapas de
alinhamento, ajuste e análises, o projeto do PPA será encaminhado para a
apreciação dos deputados na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), onde
deve ser votado até o próximo dia 31 de outubro.
O PPA é um instrumento fundamental de planejamento
da administração pública, que define diretrizes e metas para os governantes por
um período de quatro anos. Sob a responsabilidade da Seplan-CTI, a
construção do PPA iniciou em 2015 e teve como um dos eixos prioritários
de intervenção a interiorização do desenvolvimento com foco em projetos
estratégicos, como a criação de peixe em cativeiro, fomento da indústria de
fertilizantes e a exploração de riqueza mineral, entre outros recursos.
Outro ponto de debate foi a diversificação e
ampliação da atividade econômica na capital e em seu entorno. O plano como um
todo buscou fortalecer investimentos em áreas básicas de atendimento ao
cidadão, como saúde, educação, área social e segurança. Na etapa de
consulta à sociedade, fundamental para a elaboração do PPA, 35 cidades do
interior tiveram atendimentos presenciais e colaborações intermediadas pelo
Centro de Mídias da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para o
encaminhamento de propostas ao projeto.
Na abertura da reunião de trabalho, o secretário de
Estado de Planejamento, Thomaz Nogueira, pediu aos gestores que mantenham o
foco nas atividades dos órgãos que são realmente essenciais. “Mais do que nunca
é preciso ter foco, objetividade, operações administrativas enxutas”, destacou
ao fazer uma avaliação sobre o quadro da crise que atinge a economia do País. O
secretário lembrou que o Amazonas é um dos poucos estados que está conseguindo
honrar compromissos com fornecedores e servidores às custas de um “esforço
monumental” do Governo que incluiu cortes de gastos em todas as
instâncias.
“O PPA não pode ser apenas o cumprimento de uma
obrigação legal e burocrática, precisamos ter um planejamento que reflita a
realidade que vivemos e a indicação de caminhos para o atendimento das
necessidades da população”, resumiu.
Nova matriz econômica - Thomaz
Nogueira aproveitou o encontro com os gestores para chamar atenção ao projeto
de construção da Nova Matriz Econômica Ambiental, que está sendo elaborado pela
Seplan-CTI em parceria com a Sepror, Semas e Ipaam, o qual busca alternativas
de desenvolvimento econômico com melhor aproveitamento do recursos naturais do
Estado, nas áreas de fármacos, cosméticos, fruticultura e piscicultura