Sem a pretensão de ser um Hobin Hood moderno, mas com a consciência de que é necessário estabelecer o equilíbrio social pela eficiência da distribuição de igualdades nas fatias do bolo de recursos públicos, em prioridades de serviços na visão social e de alternativas individuais libertando o homem da mendicância dos favores traduzidos nas esmolas institucionais, o deputado estadual Marcelo Ramos rompeu o casulo blindado dos coronéis da politica do Amazonas, que impediam o vôo de novos valores na politica executiva e já flutua, com um plano de chegada definido, no espaço de um novo tempo, sem ilusões, mas com o pé no chão, de solidez social, pela honestidade de propósitos.
Neste roteiro de dignidade e ética, a um só tempo, insumos e ingredientes do projeto de liberdade do povo, não há vôos rasantes para derrubar os velhos cargueiros de mercadoria vencidas pelo tempo e pela composição abstrata, mas a luz para iluminar o caminho da decência, da competência e do resgate do tempo perdido durante a ditadura camuflada pela corrupção com o apelido de democracia.
Marcelo Ramos sabe muito bem o que está falando, porque combater as práticas ambíguas, mas todas perversas, durante anos, foi sua missão como militante politico e parlamentar, nem por acaso da oposição, com a luneta voltada para a repetição de distorções administrativas, denunciadas pelos clarins da voz forte e argumentos seguros, mas abafados pela blindagem da maioria governista, primeiro movimento do plano de manutenção do poder entre as mazelas da imoralidade funcional que vem se alastrando ao longo dos tempos, voando no céu de brigadeiro da impunidade.
Partindo para a frente da batalha, enfrentando os poderosos na sua faixa de domínio, trocando as palavras de alerta e denúncias, por um plano de governo recolhido nas audiências públicas, no sofrimento identificado nos bairros, nos grilhões que prendem os ribeirinhos e interioranos na prisão perpetua da pobreza e da miséria, Marcelo Ramos acredita que pode começar a grande reação, pela lógica e pelo raciocínio que permite mostrar a realidade e construir o universo do equilíbrio social.
Percebendo que apenas nos últimos 10 anos o orçamento estadual subiu como balão de São João, de 4 bilhões/ano para 14 bilhões/ano, o que significa um bilhão anual, mas as desigualdades são cada vez maiores, surgiu o grito contido de cidadãos que pareciam invisíveis, com a pergunta inevitável: “Onde está o dinheiro? Será que, como na canção popular, o gato comeu?”
O projeto de Marcelo Ramos, abrindo mão, como concessão pessoal, num gesto de estadista, a reeleição de deputado estadual, é colocar este dinheiro de bilhões, em serviços públicos de qualidade, qualificação profissional, saúde e educação pública e não da pobreza como está sendo atualmente, e edificar, um plano de alcance linear para todos, dos benefícios sociais, pela via do crescimento econômico que permite dignidade humana pela libertação da dependência escravagista e a conquista do emprego e renda que garante comida na mesa e dinheiro no bolso do trabalhador.
Desportista por vocação e por decisão pessoal, Marcelo Ramos avisa que este jogo não é como a competição interna das escolas, onde a disputa já começa com a desculpa antecipada de que “o importante é competir”. Ele avisa que não está na corrida, nem apenas só para competir e muito menos para perder.
“A vitória é do povo e está desenhado na linha do horizonte, onde hoje nem os olhos podem ver, mas intemporal, é certa como o amanhecer para o trabalho e o anoitecer para o sono da renovação e da certeza” avisa Marcelo Ramos.
Não está no seu propósito requisitar punições embora tenha ao seu lado, na saga da mutação, tão necessária como o banho diário para escorregar a sujeira, um delegado federal, Junior Brasil que, por ironia do destino, vem acompanhando, por função profissional, o lastro de corrupção e de desvios no Estado. A proposta é refazer, reconstruir, restabelecer a ordem pública na relação com o cidadão nos seus direitos sociais e portanto constitucionais. O gestor realiza, a policia investiga, o promotor denuncia, o juiz sentencia.
Não há ilusões na cartilha de compromissos políticos deste homem que, jovem e ousado, conseguiu perceber nos meandros do seu primeiro partido, -o PC do B, que não havia nem senso e nem consenso ideológico que permitisse a montagem de conquistas sociais e resolveu reiniciar, em outro coletivo partidário a luta de sua crença politica, crescendo no conhecimento humano, no debate técnico, na discussão temática no eixo do parlamento, até sentir, com a mesma coragem e determinação, que é hora de abrir as trincheiras para outra frente de batalha, sempre na defesa do bem comum, sem perder os fios de princípios morais e éticos.
A equanimidade de investimentos em comunidades de Manaus ou em municípios do interior precisa explodir, segundo Marcelo Ramos, o domínio autocrático da gestão pública, para caminhar na linha republicana de direitos e não servir, como já é costume, para agigantar os poderes de grupos de acordo com resultados eleitorais ou da ascensão de prefeitos de siglas adversárias.
“Vi no mapa dos investimentos do Governo, que existem municípios recebendo bônus fantásticos de patrulhas mecanizadas, asfalto para pavimentação de bairros e estradas, recuperação ou construção de prédios, enquanto outros, distantes do feudo do governante de plantão, não tem direito a uma enxada e pá e uma lata de areia” comentou.
Cientista politico e social, pela experiência e pesquisa, Marcelo Ramos ironiza as previsões dos arautos do rei que anunciam com suas trombetas alegóricas que nesta eleição haverá polarização, preconizando que o interesse do público estará voltado para os dois antigos amigos, aliados e comensais, explicando que só existem dois polos e os ditos candidatos já nasceram juntos, andaram sempre juntos, pensaram juntos, respirando juntos com entes siameses.
“Seria, no máximo, um choque de hipocrisia” lembra.
Considerado David contra os Golias, levará para todos os cantos do Estado a mensagem de que ainda é possível mudar, catequizando os grupos humanos, pregando a transformação, recolhendo experiências, unindo as forças sociais e reforçando os valores que não foram contaminados porque o poder que explora, engana, desvia e omite é tão distante das massas que não transfere o vírus da podridão e da corrupção, o que garante a imunidade da sociedade para o grande grito da reação.”
Fonte: Jornal Extra