"Nos municípios do interior todos conhecem os traficantes, eles não tem como evadir do município pois os vôos são controlados, não ha estradas que eles possam usar" Citou Luiz Castro
A Comissão de Obras, Patrimônio e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Amazonas (Cpsp/Aleam) realizou, na manhã desta quarta-feira (2), uma Audiência Pública no miniauditório Beth Azize, para discutir a importância da realização de um concurso público para a Polícia Civil (PC/AM) e o funcionamento do programa Ronda no Bairro.
Segundo o presidente da Comissão, deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN), a audiência teve o intuito de discutir a necessidade de um concurso público, assim como investimentos em perícia técnica e o funcionamento do Ronda no Bairro.
O deputado Luiz Castro também participou da Audiência e citou que se há a necessidade de se revisar o programa Ronda no Bairro, no intuito de que os policiais não devem permanecer mais de que um mês tirando serviço na mesma localidade, pois desta forma acabam ficando a merce do aliciamento de traficantes da localidade. Outro ponto foi que se deve ser feito uma operação conjunta para que se acabe com o trafico de drogas nós municípios do interior. Pois havendo um trabalho direcionado a eficacia é fato. "Nos municípios do interior todos conhecem os traficantes, eles não tem como evadir do município pois os vôos são controlados, não ha estradas que eles possam usar".
O deputado Luiz Castro também participou da Audiência e citou que se há a necessidade de se revisar o programa Ronda no Bairro, no intuito de que os policiais não devem permanecer mais de que um mês tirando serviço na mesma localidade, pois desta forma acabam ficando a merce do aliciamento de traficantes da localidade. Outro ponto foi que se deve ser feito uma operação conjunta para que se acabe com o trafico de drogas nós municípios do interior. Pois havendo um trabalho direcionado a eficacia é fato. "Nos municípios do interior todos conhecem os traficantes, eles não tem como evadir do município pois os vôos são controlados, não ha estradas que eles possam usar".
O debate se concentrou na exposição dos representantes dos servidores da Polícia Civil, argumentando que a classe não foi inserida corretamente no contexto do Ronda no Bairro, pois com o sucesso do programa, houve aumento de ocorrências policiais e a criação de novos Distritos Integrados de Polícia (DIP’s), o que sobrecarregou e redistribuiu os servidores, já que não houve concurso para a Polícia Civil.
“Apesar dos tantos investimentos feitos na área da segurança pública, a Polícia Civil ainda sofre com algumas mazelas que precisam ser sanadas. Existe a necessidade de mais servidores, como escrivães e peritos, estes últimos fundamentais na elucidação de crimes materiais (que exigem um resultado) e representam cerca de 80% da demanda policial do Estado”, defendeu.
O delegado Luciano Tavares, representante da Secretaria Executiva Adjunta do programa Ronda no Bairro, afirmou que os policiais civis foram inseridos no contexto do programa, mas reconheceu a necessidade do aumento do efetivo na atuação do Ronda no Bairro. “Os policiais civis estão na base da atuação do programa e o governo já estuda a realização de um concurso público para aumentar e melhorar a participação destes servidores, visando um melhor desempenho no programa”, declarou.
A audiência reuniu representantes das entidades de classe dos servidores da Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria Executiva Adjunta do programa Ronda no Bairro.