quarta-feira, 2 de julho de 2014

Audiência Pública discute concurso público para Polícia Civil e funcionamento do Ronda no Bairro

"Nos municípios do interior todos conhecem os traficantes, eles não tem como evadir do município pois os vôos são controlados, não ha estradas que eles possam usar" Citou Luiz Castro

A Comissão de Obras, Patrimônio e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa do Amazonas (Cpsp/Aleam) realizou, na manhã desta quarta-feira (2), uma Audiência Pública no miniauditório Beth Azize, para discutir a importância da realização de um concurso público para a Polícia Civil (PC/AM) e o funcionamento do programa Ronda no Bairro.
Segundo o presidente da Comissão, deputado estadual Marco Antônio Chico Preto (PMN), a audiência teve o intuito de discutir a necessidade de um concurso público, assim como investimentos em perícia técnica e o funcionamento do Ronda no Bairro.
O deputado Luiz Castro também participou da Audiência e citou que se há a necessidade de se revisar o programa Ronda no Bairro, no intuito de que os policiais não devem permanecer mais de que um mês tirando serviço na mesma localidade, pois desta forma acabam ficando a merce do aliciamento de traficantes da localidade. Outro ponto foi que se deve ser feito uma operação conjunta para que se acabe com o trafico de drogas nós municípios do interior. Pois havendo um trabalho direcionado a eficacia é fato. "Nos municípios do interior todos conhecem os traficantes, eles não tem como evadir do município pois os vôos são controlados, não ha estradas que eles possam usar".
O debate se concentrou na exposição dos representantes dos servidores da Polícia Civil, argumentando que a classe não foi inserida corretamente no contexto do Ronda no Bairro, pois com o sucesso do programa, houve aumento de ocorrências policiais e a criação de novos Distritos Integrados de Polícia (DIP’s), o que sobrecarregou e redistribuiu os servidores, já que não houve concurso para a Polícia Civil.


“Apesar dos tantos investimentos feitos na área da segurança pública, a Polícia Civil ainda sofre com algumas mazelas que precisam ser sanadas. Existe a necessidade de mais servidores, como escrivães e peritos, estes últimos fundamentais na elucidação de crimes materiais (que exigem um resultado) e representam cerca de 80% da demanda policial do Estado”, defendeu.

O delegado Luciano Tavares, representante da Secretaria Executiva Adjunta do programa Ronda no Bairro, afirmou que os policiais civis foram inseridos no contexto do programa, mas reconheceu a necessidade do aumento do efetivo na atuação do Ronda no Bairro. “Os policiais civis estão na base da atuação do programa e o governo já estuda a realização de um concurso público para aumentar e melhorar a participação destes servidores, visando um melhor desempenho no programa”, declarou.

A audiência reuniu representantes das entidades de classe dos servidores da Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública e da Secretaria Executiva Adjunta do programa Ronda no Bairro.

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