Por Caíque Varella
Não é do meus costume viajar de barco para grandes distancias pelos rios do Amazonas, mas creio eu que há sempre um bote atrelado a eles, para emergências. Pergunto: Porque ao invés de ser apenas um telespectador da desgraça, as pessoas que presenciaram, gravaram e fotografaram essa tragédia, não acionou o comandante da embarcação que estavam, ou alguém da tripulação para que fosse usado tal bote para socorrer essa verdadeira guerreira que estava em sua canoa com seus filhos em busca do sustento, e alimento ou talvez em busca de atendimento médico.
Essa fatalidade não foi a primeira nem a ultima, apenas a unica registrada até o momento. Muitos de nos varias vezes recebemos um sms, uma ligação anonima relatando o desaparecimento de rabetas, muitas das vezes atingidas por embarcações. Fica aqui o meu pesar a família dessa brasileira que com seus filhos já não estão mais entre nós.
E a todas as famílias que perdem seus entes a caminho do trabalho, em acidentes de transito, assaltos, balas perdidas, ou simplesmente por pisarem no pé de alguém numa condução lotada.