O Governo do Amazonas, em parceria com o Ministério da Saúde,
iniciou nesta segunda-feira, dia 25, a capacitação de profissionais de saúde
para realização de testes rápidos para HIV, sífilis e hepatite B e C, que
deverão ser oferecidos ainda neste semestre em mais 50 municípios do Estado.
Cinquenta profissionais de 27 municípios do Amazonas participam do curso, que
ocorre até a próxima quarta-feira (27), no Centro de Convivência da Família Magdalena
Arce Daou (avenida Brasil, nº 1.335, Santo Antônio, zona oeste), das 8h às 17h.
De acordo com o secretário estadual de Saúde,
Wilson Alecrim, o treinamento faz parte do processo de descentralização da
testagem rápida dessas doenças para todo o Amazonas. Atualmente, 12 municípios
amazonenses, incluindo a capital, já utilizam a nova metodologia.
O treinamento é executado pela Coordenação
Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais e ministrado por técnicos do Ministério
da Saúde de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), e da Susam e Secretaria
Municipal de Saúde. “A meta é formar multiplicadores que levarão
esse conhecimento para os profissionais de seu município. Assim que a
capacitação chegar a todos os profissionais o Ministério vai enviar os testes
rápidos para a oferta do serviço”, informou o assessor técnico do Ministério da
Saúde de Brasília que está em Manaus ministrando o curso, Edivaldo Santos.
O objetivo final, conforme explica a
diretora-presidente da Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado
(FMT-HVD), Graça Alecrim, é ampliar o acesso ao diagnóstico de HIV, sífilis e
hepatites B e C, o que permite tratar os casos positivos, ainda na fase
inicial, evitando o agravamento do quadro de saúde dos pacientes. O teste
rápido para essas doenças permite que o resultado seja conhecido em 20 minutos.
Já no método convencional (sorologia), o resultado do exame é divulgado no
período médio de 15 dias.
Apesar de o serviço priorizar
mulheres gestantes e seus parceiros, conforme recomenda o projeto Rede Cegonha,
do Governo Federal, os testes estarão disponíveis para toda população
sexualmente ativa. “Além de aprender a executar os testes os profissionais
aprendem a trabalhar a questão psicológica do paciente cujo teste for
positivo”, acrescentou a coordenadora estadual de DST/Aids e Hepatites Virais,
Silvana Lima.