quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mãe é acusada de assassinar filho recém-nascido no interior do Amazonas


Suspeita-se que Ticiana Silva de Araújo, 27 anos, depois de fazer sozinha o próprio parto, ela teria assassinado o filho e escondido o corpo do bebê no guarda-roupa envolto em uma sacola plástica. A história trágica, cercada de mistério aconteceu em Mâncio lima. O delegado de Polícia Civil, Lindomar Ventura, está investigando a morte de um bebê recém-nascido ocorrida no início da noite da noite da ultima quinta-feira (25), no bairro José Martins, município de Mâncio Lima. A polícia está investigando o caso para saber se a criança já nasceu morta ou se foi assassinada pela própria mãe. A família não quis se pronunciar sobre o ocorrido. O corpo do bebê foi encaminhado na tarde de sexta-feira, 26 ao IML Cruzeiro do Sul para ser examinado.

Ticiana Silva de Araujo
Uma das versões que cercam a tragédia aponta como acusada pela morte do bebê a própria mãe, Ticiana Silva de Araújo. Acredita-se que a mulher não aceitava a gravidez, fruto de um relacionamento amoroso com o ex-marido, e por isso, escondeu a gestação de toda a família. Durante a madrugada de quinta, a técnica em enfermagem entrou em trabalho de parto, e aproveitando os conhecimentos adquiridos na profissão, na calada da noite deu a luz a um bebê do sexo masculino sem que ninguém percebesse.
Após o parto, a mulher teria coloca gaze na boca da criança para impedir o choro. Em seguida o estrangulou e escondeu o corpo dentro do guarda-roupa para que ninguém percebesse até decidir o que fazer. A mulher só não esperava ter complicações posteriores. Uma hemorragia a fez buscar ajuda no hospital da cidade. De lá, foi encaminhada às pressas para a Maternidade de Cruzeiro do Sul, onde confessou a gravidez e informou o local em que estava o corpo do bebê. A polícia com base na necropsia e nos depoimentos tenta montar o quebra-cabeça que cerca a morte do bebê. A necropsia no corpo do recém-nascido foi realizada no Instituto Médico Legal (IML) de Cruzeiro do Sul. O laudo ainda não foi concluído, mas o legista que realizou o procedimento informou ao delegado que a criança nasceu de parto normal e foi sufocada até a morte. Havia inclusive resquícios de tecido na boca do bebê e uma frauda enrolada no pescoço, informou a polícia. 
Tribuna do Juruá – Dayana Maia

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