Nova Olinda do Norte
Município de Nova Olinda do Norte | |||||
Localização | |||||
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Localização de Nova Olinda do Norte no Amazonas
Localização de Nova Olinda do Norte no Brasil | |||||
Unidade federativa | Amazonas | ||||
Mesorregião | Centro Amazonense IBGE/2008[1] | ||||
Microrregião | Itacoatiara IBGE/2008[1] | ||||
Municípios limítrofes | Oeste: Borba; Norte: Itacoatiara; Noroeste: Autazes; Leste: Maués; Sul: Borba | ||||
Distância até a capital | 126 km[2] | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 5 608,548 km² [3] | ||||
Área urbana | 2,10 km² (AM: 33º) – est. Embrapa[4] | ||||
População | 35 156 hab. (AM: 19º) – IBGE/2015[5] | ||||
Densidade | 6,27 hab./km² | ||||
Clima | Equatorial Am[6] | ||||
Fuso horário | UTC-4 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,558 baixo PNUD/2010 [7] | ||||
PIB | R$ 165 051 mil IBGE/2012[8] | ||||
PIB per capita | R$ 5 198,63 IBGE/2012[8] | ||||
Página oficial |
Nova Olinda do Norte recebeu este nome proveniente de Olinda, denominação da propriedade de Fulgêncio Rodrigues Magno, um comerciante que habitava a região do Paraná do Urariá. A expressão do Norte, foi acrescentada pelo Governador do Amazonas à época de sua criação, Plínio Ramos Coelho, ao criar o município, com a finalidade de abençoar uma Nova Olinda na Região Norte do Brasil.
História
Os habitantes primitivos da região de Nova Olinda do Norte, de acordo com registros históricos, eram os índios. Entres estes, destacavam-se os índios Turás, Muras e Mundurucus.Nova Olinda do Norte tem sua história centrada estreitamente à exploração do petróleo no Amazonas. Em 1955, em 13 de maio, descobriu-se abundante petróleo em território nova-olidense. À época, Nova Olinda do Norte era um distrito pertencente ao município de Itacoatiara. O acontecimento tornou-se destaque nacional, principalmente após grande ênfase dada pelo então governador Plínio Ramos Coelho, que apareceu nas primeiras páginas dos jornais brasileiros com um terno branco manchado de petróleo, que havia jorrado do poço pioneiro 1-NO-1-AM, da Petrobrás. Assim sendo, Nova Olinda do Norte ganhou grande notoriedade nacional, sendo visitada por dois presidentes da república, Café Filho e Juscelino Kubitschek.
Após a descoberta de petróleo na região do então distrito de Nova Olinda, outras cinco perfurações foram executadas nas proximidades do poço pioneiro, nos dois anos que sucederam essa data histórica. Entretanto, o período de esperança e euforia teve pouca duração. O petróleo voltou a ser encontrada no poço 2-NO-AM, mas a Petrobrás alegou que o hidrocarboneto da região não tinha valor comercial e determinou o fechamento dos poços, acatando o argumento do famoso Relatório Link.
Ainda assim, foi criado o município de Nova Olinda do Norte. Em 19 de dezembro de 1955, através da Lei Estadual nº 96, o município de Nova Olinda do Norte foi criado, com sede na localidade de Nova Olinda do Norte, elevada então à categoria de Cidade. A instalação definitiva do município ocorreu apenas em 31 de janeiro de 1956, quando foi determinada sua área territorial, desmembrada dos municípios de Maués e Itacoatiara, de quem recebeu autonomia política e deixou de ser um distrito.
Anos mais tarde, durante um mutirão de cirurgias de catarata, do governo do Amazonas, 18 idosos ficaram cegos após a operação.
Geografia
O município de Nova Olinda do Norte está localizado no interior do estado brasileiro do Amazonas, na Mesorregião do Centro Amazonense, que engloba 31 municípios do estado distribuídos em seis microrregiões, sendo que a microrregião à qual o município pertencente é a Microrregião de Itacoatiara, que reúne cinco municípios: Itacoatiara, Itapiranga, Nova Olinda do Norte, Silves e Urucurituba.Nova Olinda do Norte está distante 126 km a sul da capital amazonense.
Ocupa uma superfície de 5.633 km² e sua população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015 era de 35 156 habitantes.
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Novo Aripuanã
Município de Novo Aripuanã | |||||
Localização | |||||
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Localização de Novo Aripuanã no Amazonas
Localização de Novo Aripuanã no Brasil | |||||
Unidade federativa | Amazonas | ||||
Mesorregião | Sul Amazonense IBGE/2008 [1] | ||||
Microrregião | Madeira IBGE/2008 [1] | ||||
Municípios limítrofes | Oeste: Manicoré; Norte: Borba; Leste: Apuí e Borba; Sul: Colniza (MT) | ||||
Distância até a capital | 225 km | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 41 191,345 km² [2] | ||||
População | 24 315 hab. IBGE/2015[3] | ||||
Densidade | 0,59 hab./km² | ||||
Clima | Equatorial Am | ||||
Fuso horário | UTC-4 | ||||
Indicadores | |||||
IDH-M | 0,554 baixo PNUD/2010 [4] | ||||
PIB | R$ 127 434 mil IBGE/2012[5] | ||||
PIB per capita | R$ 5 764,70 IBGE/2012[5] | ||||
Página oficial |
Novo Aripuanã é um município brasileiro do interior do estado do Amazonas, Região Norte do país. Pertencente à Mesorregião do Sul Amazonense e Microrregião do Madeira, sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, era de 24 315 habitantes.[3] Sua área territorial é de 41.191 km², o que faz deste um dos maiores municípios do Brasil em área territorial.
História
O município de Novo Aripuanã é constituído de território desmembrado de Borba e Manicoré, por isso está sua historia ligada estreitamente à desses municípios. O rio Madeira é a principal via de acesso de toda a zona a que dá o nome.
Datam de 1637 os registros das primeiras penetrações no rio Madeira, em seqüência à expedição de Pedro Teixeira, ligando Belém do Pará a Quito, no Equador. Primitivamente habitavam a região os índios Torás, Barés, Muras, Urupás e Araras, entre outros.
Em 19 de dezembro de 1955, pela Lei Estadual nº 96, foi criado o município de Novo Aripuanã, desmembrado dos municípios de Borba e Manicoré, e constituído pelo território dos distritos de Foz do Aripuanã e Sumaúma, do primeiro, e dos sub-distritos de Alvorada, Manicorezinho e Itapinima, do segundo, tendo como sede a Vila de Foz do Aripuanã, elevada à categoria de cidade.
Em 10 de fevereiro de 1956 ocorreu a instalação do município, sendo seu primeiro prefeito, nomeado pelo governador do Estado, o sr. Wilson Paula de Sá. Em 10 de dezembro de 1981, pela Emenda Constitucional nº 12, Novo Aripuanã perdeu parte de seu território em favor do novo município de Apuí.
Geografia
Sua população estimada em 2014 era de 23 905 habitantes.
Numa área da floresta amazônica equivalente ao tamanho de alguns quarteirões existem mais espécies vegetais que em toda a Europa. É o último lugar do mundo onde ainda se descobrem novas espécies de mamíferos.
Na região amazônica, foram achados sete novas espécies de macacos desde 1990, o último deles no ano passado às margens do Rio Aripuanã. Só no Parque Nacional do Jaú, foram descobertas nos anos 90, doze novas espécies de peixes, duas de roedores, dois tipos de sapos e duas árvores, ainda ignoradas pela ciência.
Cultura
Em Novo Aripuanã acontece o festival folclórico FestLendas, onde são apresentadas danças regionais e culturais tais como quadrilhas, cirandas e lendas.
No ano de 2008 foram apresentadas as seguintes atrações:
- Quadrilhas: Quadrilha "Os Machões da 14", Quadrilha Espalha-Brasa e Quadrilha Teatral
- Cirandas: Ciranda do Amor, Ciranda Jovens Unidos e Ciranda Raça Aripuanaense.
- Lendas: Lenda do Apurinã, Lenda do Jurupari e Lenda do Tucumã