O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) condenou o prefeito afastado de Coari, Adail Pinheiro, a 11 anos de prisão, 10 meses e 318 dias de multa, nesta terça-feira (18). Ele estava sendo acusado de favorecimento à prostituição, além de improbidade administrativa. Adail está preso em Manaus suspeito de integrar uma rede de exploração sexual de menores de idade no Amazonas. A decisão cabe recurso.
Além de Adail, também foram condenados na ação o ex-secretário de administração de Coari, Adriano Teixeira Salan e a ex-servidora da Prefeitura, Maria Lândia Rodrigues dos Santos.
De acordo com o relator do caso, desembargador Rafael de Araújo, afirmou que a defesa chegou a entrar com pedido de adiamento do julgamento para quarta-feira (19). No entanto, o pedido foi indeferido pela Corte.
Em frente ao Tribunal, movimentos sociais realizaram protesto para cobrar a condenação de Adail. O protesto, que ocorreu na Avenida André Araújo, foi organizado pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos da Região Norte. Diversas associações participaram do movimento. Durante o ato, manifestantes ocupavam as duas faixas da via e fizeram um minuto de silêncio.
