segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Vanessa foi a senadora que mais gastou em 2013

A senadora do Amazonas Vanessa Grazziotin (PC do B) foi a parlamentar do Senado Federal quem mais utilizou, em 2013, o ‘cotão’ com despesas pulverizadas. A comunista utilizou R$ 504 mil na compra de passagem aérea, aluguel de escritório, alimentação, combustível e produção de material de divulgação do mandato. A informação foi divulgada, ontem, no jornal ‘Folha de São Paulo’. Em segundo lugar no ranking dos que mais ‘ostentaram’ ficou o senador do Pará, Jader Barbalho (PMDB), com R$ 478 mil.
Os dados mostram que Sérgio Petecão (PSD-AC) foi o campeão de gastos com informativos impressos, geralmente usados pelos congressistas para distribuição em seus redutos políticos.

Pré-candidato ao governo do Acre, ele declarou ter usado R$ 204 mil em três jornais de quatro páginas cada um. Com o valor, seria possível confeccionar na empresa contratada por Petecão – Adesigraff, de Brasília – cerca de 480 mil cópias de jornal similar, número que supera em mais de 70 mil os eleitores do Acre, que compareceram às urnas em 2012.

O senador do Pará, Jader Barbalho, também discrepando dos valores médios apresentados pelos outros colegas, declarou gasto de R$ 194 mil com consultoria para “assistência técnica especializada à elaboração de estudos de caráter analítico e descritivo sobre a situação atual do desenvolvimento à luz da sustentabilidades nas regiões de integração do Estado do Pará”.

Nem a assessoria do senador nem a empresa contratada para a manutenção do site – Cgicom (nome fantasia ‘Agência Ecco’, de São Bernardo do Campo)– se manifestaram. Com o objetivo de ressarcir gastos com atividades relacionadas ao mandato, o chamado ‘cotão’ do Senado reserva a cada congressista entre R$ 21 mil e R$ 44 mil ao mês, dependendo do Estado.

Outro campeão de gastos é Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que diz ter usado R$ 230 mil em segurança privada. Como ex-presidente, ele já tem a sua disposição quatro militares para esse fim. Collor e a empresa também não se manifestaram. Informalmente, servidores do Senado disseram que ele utiliza a verba para garantir a segurança da Casa da Dinda, sua residência particular, que fica em uma das áreas nobres de Brasília.

As duas maiores notas de gasto apresentadas por Gim Argello (PTB-DF), que somaram R$ 78 mil, são com a CTIS, mesma empresa com a qual ele é acusado de provocar prejuízo de R$ 1,9 milhão aos cofres públicos quando era presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

A assessoria disse que a despesa foi motivada pela produção de cartão de Natal e de informativo. Entre as maiores notas apresentadas ao Senado está uma de R$ 50 mil de Cícero Lucena (PSDB-PB), para pesquisa de opinião em seu Estado, em dezembro.

Segundo a senadora, as despesas são analisadas de forma rigorosa pelo Senado Federal - foto: divulgação

Vanessa foi a senadora que mais gastou ‘Cotão’

A senadora do Amazonas Vanessa Grazziotin (PC do B) foi a parlamentar do Senado Federal quem mais utilizou, em 2013, o ‘cotão’ com despesas pulverizadas. A comunista utilizou R$ 504 mil na compra de passagem aérea, aluguel de escritório, alimentação, combustível e produção de material de divulgação do mandato. A informação foi divulgada, ontem, no jornal ‘Folha de São Paulo’. Em segundo lugar no ranking dos que mais ‘ostentaram’ ficou o senador do Pará, Jader Barbalho (PMDB), com R$ 478 mil.

Os dados mostram que Sérgio Petecão (PSD-AC) foi o campeão de gastos com informativos impressos, geralmente usados pelos congressistas para distribuição em seus redutos políticos.

Pré-candidato ao governo do Acre, ele declarou ter usado R$ 204 mil em três jornais de quatro páginas cada um. Com o valor, seria possível confeccionar na empresa contratada por Petecão – Adesigraff, de Brasília – cerca de 480 mil cópias de jornal similar, número que supera em mais de 70 mil os eleitores do Acre, que compareceram às urnas em 2012.

O senador do Pará, Jader Barbalho, também discrepando dos valores médios apresentados pelos outros colegas, declarou gasto de R$ 194 mil com consultoria para “assistência técnica especializada à elaboração de estudos de caráter analítico e descritivo sobre a situação atual do desenvolvimento à luz da sustentabilidades nas regiões de integração do Estado do Pará”.

Nem a assessoria do senador nem a empresa contratada para a manutenção do site – Cgicom (nome fantasia ‘Agência Ecco’, de São Bernardo do Campo)– se manifestaram. Com o objetivo de ressarcir gastos com atividades relacionadas ao mandato, o chamado ‘cotão’ do Senado reserva a cada congressista entre R$ 21 mil e R$ 44 mil ao mês, dependendo do Estado.

Outro campeão de gastos é Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que diz ter usado R$ 230 mil em segurança privada. Como ex-presidente, ele já tem a sua disposição quatro militares para esse fim. Collor e a empresa também não se manifestaram. Informalmente, servidores do Senado disseram que ele utiliza a verba para garantir a segurança da Casa da Dinda, sua residência particular, que fica em uma das áreas nobres de Brasília.

As duas maiores notas de gasto apresentadas por Gim Argello (PTB-DF), que somaram R$ 78 mil, são com a CTIS, mesma empresa com a qual ele é acusado de provocar prejuízo de R$ 1,9 milhão aos cofres públicos quando era presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

A assessoria disse que a despesa foi motivada pela produção de cartão de Natal e de informativo. Entre as maiores notas apresentadas ao Senado está uma de R$ 50 mil de Cícero Lucena (PSDB-PB), para pesquisa de opinião em seu Estado, em dezembro.

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