Na maioria dos
municípios amazonenses o abate de animais é feito em locais sem nenhuma
condição de higiene, expondo a saúde da população aos riscos de consumir carne
contaminada. O alerta foi feito pelo deputado Luiz Castro que solicitou uma
audiência pública para debater a situação dos municípios abastecidos pelos
abatedouros clandestinos. Dados do Conselho Regional de Medicina Veterinária do
Amazonas (CRMV-AM) indicam que 56 municípios consomem carne procedente de
locais improvisados, sem higiene e sem a vistoria de um médico veterinário, que
é o profissional habilitado a fazer a análise da sanidade de produtos de origem
animal.
No Estado apenas Manaus, Parintins, Itacoatiara, Manacapuru, Iranduba e Boca do
Acre possuem abatedouros regularizados. Nos demais municípios, os animais são
abatidos em estabelecimentos inadequados, sem que os gestores municipais tomem
providências para coibir essa prática. Segundo o vice-presidente do CRMV,
Gilmar Rocha, a vistoria do médico veterinário é indispensável para constatar
se o animal abatido estava livre de doenças como brucelose ou tuberculose, que
podem ser contraídas pelo homem ao consumir carne de animais infectados.
O deputado Luiz Castro ressalta ainda a questão do Direito do Consumidor, que deveria ser resguardado do dano potencial à sua saúde. Além disso, Castro alerta para a questão ambiental, já que os abatedouros clandestinos produzem resíduos que são descartados a céu aberto, ou atirados nos rios, poluindo o meio ambiente. Outro fato preocupante, segundo o deputado, é que a maioria dos abatedouros clandestinos está instalada nas proximidades de cabeceiras de aeroportos e aeródromos, oferecendo riscos à aviação, devido ao grande número de urubus que são atraídos a esses locais, por causa do descarte de resíduos orgânicos. Materia completa no Interior Em Foco impresso.
O deputado Luiz Castro ressalta ainda a questão do Direito do Consumidor, que deveria ser resguardado do dano potencial à sua saúde. Além disso, Castro alerta para a questão ambiental, já que os abatedouros clandestinos produzem resíduos que são descartados a céu aberto, ou atirados nos rios, poluindo o meio ambiente. Outro fato preocupante, segundo o deputado, é que a maioria dos abatedouros clandestinos está instalada nas proximidades de cabeceiras de aeroportos e aeródromos, oferecendo riscos à aviação, devido ao grande número de urubus que são atraídos a esses locais, por causa do descarte de resíduos orgânicos. Materia completa no Interior Em Foco impresso.