A enchente nos municípios do interior do Amazonas é a maior preocupação da Defesa Civil do Amazonas, informou o secretário adjunto do órgão, Hermógenes Rabelo. “A situação deve ficar mais crítica, porque os órgãos de monitoramento prevêem chuvas acima da média em março e abril”, revelou Rabelo. Ele avaliou, ainda, que a enchente do Juruá já afetou mais de seis mil pessoas que moram nas áreas ribeirinhas dos municípios Carauari, Eirunepe, Envira, Guajará, Ipixuna e Juruá. “Nossa prioridade é o fornecimento de alimentos e remédios a população”, disse.
Municípios banhados pelo rio Juruá, no noroeste do Estado, são os mais afetados pela cheia do rio. Na região, sete municípios já decretaram situação de emergência.
Neste ano, a maior subida das águas foi verificada na estação de monitoramento de Gavião, no município de Carauari, distante 786 quilômetros a noroeste de Manaus. No local, o nível do rio Juruá subiu 7,08 metros entre janeiro e a segunda semana de fevereiro.
Recursos
De acordo com o Portal da Transparência, entre maio de 2009 e março do ano passado, a Secretaria Nacional de Defesa Civil, órgão vinculado ao Ministério de Integração Nacional, liberou R$ 50 milhões ao Governo do Amazonas para obras de engenharia obras e serviços de engenharia para contenção de orla, combate a erosões e contenção de taludes em municípios do interior do Estado.
Ajuda
A Marinha do Brasil informou, ontem, que prepara meios de auxílio aos municípios dos Estados do Acre e Amazonas que se encontram em estado de emergência, devido às cheias dos rios Acre, no Acre e Juruá, no Amazonas.
O Navio-Patrulha Fluvial Roraima, que iniciará viagem para Rio Branco (AC), hoje, será acompanhado de lanchas das Agências de Boca do Acre e de Eirunepé, subordinadas à Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e localizadas, respectivamente, na Foz do Rio Acre e no Rio Juruá e o NAsH ‘Dr. Montenegro’.