sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Afeam diz: Anistia, não; renegociação, sim. A agricultores do interior.

Ainda é cedo para estimar os impactos das enchentes à produção rural e aos agricultores que contraíam financiamento das agências de crédito, segundo produtores e órgãos do estado. Eles estão acompanhando a situação, embora ainda sem levantamentos técnicos. O diretor-presidente da Afeam, Pedro Falabella, já descartou a possibilidade de anistia e informou que poderá haver renegociação, com prorrogação de prazo, inclusive o de carência. “A situação tem de ser examinada caso a caso para não frustrar o produtor. Mas anistia não está prevista”.

De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, até a primeira quinzena de março, a entidade chegará a uma conclusão “se haverá necessidade de pleitear dilatação de vencimento das parcelas dos produtores atingidos”.
A Faea representa os produtores que possuem acima de 200 hectares. A maioria desses produtores utiliza linhas de crédito do Banco do Brasil e do Basa com o Pronaf (D e E) destinado a agricultores com empregados. Pelo Pronaf, nos financiamentos de custeio, o seguro rural é obrigatório; enquanto na parte de investimento ele é opcional, dependendo de cada contrato. “Têm produtores que plantaram sem financiar pelo Pronaf e esses não estão cobertos pelo segurado rural”, disse Muni.
Nos casos dos pequenos produtores, os de agricultura familiar, a situação é crítica, embora ainda seja um número pequenos os que tem acesso a financiamento. Segundo a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Amazonas (Fetagri), como reflexo ainda da grande enchente (2009) seguida da seca (2010), 30 municípios estão inadimplentes e sem acesso ao Pronaf B, destinado a agricultores com renda bruta anual de até R$ 6 mil.
 “Foram liberados R$ 2 mil para o produtor, mesmo assim o pessoal não deu conta de pagar”.

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