sexta-feira, 18 de maio de 2012

Deputado defende sistema de cotas sociais para a UFAM


A grande desigualdade brasileira não é étnica, a nossa grande desigualdade é econômica e social e é essa que nós precisamos combater. A afirmação é do deputado estadual Sidney Leite (DEM) que participou, na tarde de ontem, da audiência pública sobre cotas de vagas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizada no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A audiência foi proposta pelo deputado Tony Medeiros (PSL) e reuniu lideranças estudantis, representantes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Para Sidney Leite, que preside a Comissão de Educação e Cultura da Aleam, discutir as cotas na universidade é discutir o modelo atual de educação no Brasil e, principalmente, no Amazonas. “Se nós pegarmos os cursos mais concorridos da universidade, há uma relação contraditória, pois são os cursos em que grande parte dos alunos são oriundos da escola particular, porém o filho do trabalhador que estudou na escola pública está na universidade particular”, destaca o parlamentar.
Na audiência, o vice-reitor da Ufam, Hedinaldo Narciso Lima, anunciou a criação de um Conselho Universitário para estudar a viabilidade de inclusão de cotas nas vagas dos cursos da instituição. O primeiro passo, de acordo com ele, é identificar quais tipos de cota se fazem necessários – raciais, sociais ou territoriais.
As cotas não são a solução, avalia Sidney Leite, o nosso desafio é melhorar o Ensino Fundamental e Médio.

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